Reajuste histórico

Trabalhadores da Itaurb passam a receber acima do piso nacional.Governo Municipal acaba com a complementação salarial que impedia a progressão real na remuneração dos funcionários da empresa pública.Há mais de uma década, os funcionários da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) sonhavam com o fim da complementação salarial. Por meio do decreto nº 1.794/2021, o prefeito Marco Antônio Lage incluiu todos os servidores no piso municipal.Na prática, os funcionários da Itaurb – servente de obras, auxiliares ambiental (gari) e de manutenção, coletor de lixo, e rondante – que recebiam complementação salarial para chegar ao valor do salário mínimo nacional, agora recebem o piso municipal: R$ 1.259,05, acima, inclusive, da remuneração nacional (R$ 1.212).Além disso, segundo Marinez Pereira, diretora administrativa da Itaurb, essa mudança irá impactar positivamente o processo de avaliação de desempenho. “Com a tabela antiga, a progressão salarial real acontecia após 15 anos de trabalho. Com esse reajuste histórico, a cada três anos os 3% de aumento são realmente incorporados ao pagamento do trabalhador”, explicou.Outro movimento importante, é que os servidores da Itaurb serão incluídos na elaboração de um novo plano de cargos e salários. O processo será realizado pela Prefeitura de Itabira, por meio de uma empresa especializada que auxiliará a Secretaria Municipal de Administração nesta mudança.Saiba maisApós diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi), o Governo Municipal garantiu mais 10,47% de aumento, referente ao ano de 2016 – este processo estava na justiça há anos e não foi acatado pelas gestões anteriores.Com isso, além do piso municipal, os colaboradores da Itaurb já receberam aumento de 1% sobre o salário desde janeiro de 2016, pagos em dezembro do ano passado, totalizando 6,45% com o reajuste de 2021. Em janeiro deste ano, o Governo Municipal concedeu mais 4,67% de reajuste e, ao longo do ano, serão mais 5% de aumento, sendo metade em julho e restante em dezembro, chegando a 16,62% com a soma de todos os percentuais. É importante ressaltar ainda que terá revisão anual de 2021/2022 no próximo mês.

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