PCMG prende suspeitos de São Paulo acusados de furtar celulares em BH

Dois homens, ambos de 22 anos, foram presos em flagrante na quarta-feira (23/10) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada no furto de celulares, com atuação na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Modo de atuação

Conforme apurado pela Divisão Especializada de Investigação aos Crimes Cibernéticos e Defesa do Consumidor, vinculada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes (Deccof), os furtos seguiam um padrão. A maioria das vítimas, composta por mulheres, era abordada enquanto caminhava segurando o celular ou enquanto estava sentada em cadeiras na calçada de restaurantes e lanchonetes.

Os investigados passavam de bicicleta, arrancando os celulares das mãos das vítimas. Em seguida, um segundo suspeito, também de bicicleta, se aproximava, fingindo que havia presenciado o roubo e prometia correr atrás do autor para recuperar o telefone, retardando a reação das vítimas e dificultando a comunicação com a polícia.

As investigações indicam que o grupo veio de São Paulo para Belo Horizonte com o propósito de cometer os crimes e era composto por quatro integrantes. Os suspeitos monitoravam previamente as vítimas, priorizando modelos específicos de celulares. Durante a investigação, foram encontradas diversas fotos de pessoas usando os aparelhos, e, em alguns casos, os cartões de crédito virtuais cadastrados nos celulares furtados foram usados em compras realizadas pela própria organização.

Investigação

Os suspeitos foram identificados pelo rastreamento dos celulares furtados. As apurações indicaram que os criminosos chegaram a Belo Horizonte no último dia 16 de outubro. Os dois homens foram detidos no bairro Cidade Jardim, enquanto um terceiro suspeito conseguiu escapar da abordagem policial. As imagens das câmeras de segurança do local onde estavam hospedados ajudaram a identificar os indivíduos.

Na operação, foram apreendidas as bicicletas utilizadas nos furtos, um veículo alugado, uma bolsa bloqueadora de sinal e quatro celulares, que, após perícia, foram devolvidos às vítimas.

Os dois suspeitos estão agora no sistema prisional, à disposição da Justiça, e as investigações continuam para localizar outros integrantes do grupo.

PCMG