PCMG prende homem suspeito de violência doméstica em Juiz de Fora

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, nessa segunda-feira (10/2), um homem, de 32 anos, suspeito de agredir a ex-companheira em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), com apoio da Delegacia Regional e da Polícia Militar, após a vítima e o suspeito relatarem o caso em tempo real por meio de uma rede social.

De acordo com a titular da Deam em Juiz de Fora, delegada Alessandra Azalim, durante a transmissão, o investigado exibiu facas e afirmou que a polícia poderia ir até ele, pois estaria “pronto para matar e morrer”. Diante da gravidade das (publicações)os policiais fizeram contato direto com a vítima por telefone e, em seguida, localizaram e prenderam o homem em sua residência, no bairro Parque das Águas.

O crime

Conforme apurado, a vítima, de 35 anos, possui medida protetiva de urgência contra o ex-companheiro desde outubro do ano passado, quando ele destruiu pertences em sua casa. Na manhã dessa segunda-feira, o suspeito foi até o imóvel onde a mulher reside com o atual companheiro, no bairro Santa Luzia, insistindo em ver a filha do casal. Diante da negativa, ele invadiu o imóvel e tentou enforcá-la, sendo contido por familiares da vítima antes de fugir.

A mulher acionou a Polícia Militar e registrou o boletim de ocorrência. No entanto, o suspeito continuou a a fazer ameaças pelas redes sociais, momento em que a PCMG, em atuação célere, levantou informações e efetuou a prisão em flagrante. A vítima recebeu atendimento médico e passou por exame de corpo de delito.

O investigado foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. “Ele responderá por violência (física), invasão de domicílio e descumprimento de medida protetiva”, explicou Azalim.

Alerta da PCMG

Alessandra Azalim reforça a importância de procurar as autoridades imediatamente em casos de violência doméstica e alerta para os riscos de divulgar conflitos dessa natureza nas redes sociais. “A vontade de fazer justiça com as próprias mãos pode fortalecer injustiças e colocar inocentes em risco. É fundamental que as denúncias sejam feitas pelos canais adequados para garantir a proteção das vítimas e a responsabilização dos agressores”, ressaltou a delegada.

PCMG

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