PCMG deflagra operação Gerlot na capital

Nesta sexta-feira (10/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação denominada Gerlot que visa apurar os delitos de furtos e apropriação indébita por duas funcionárias, de 40 e 41 anos, de uma casa lotérica em Belo Horizonte. Os crimes foram denunciados por sócios da empresa que relataram que quantias em dinheiro estavam sendo desviadas do estabelecimento por funcionárias do local.

Durante a operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências das investigadas, sendo arrecadados os seus aparelhos celulares e documentos imprescindíveis à continuidade das investigações, entre os quais os comprovantes das transferências e depósitos realizados durante os desvios, constituindo prova do crime.

Apurações

Nas investigações, realizadas pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro, foi constatado que as mulheres investigadas se uniram para cometer os crimes contra o estabelecimento e passaram a desviar valores para contas de terceiros, familiares e amigos. O prejuízo suportado pelo estabelecimento ficou em aproximadamente R$ 140 mil.

Conforme apurado, a casa lotérica contava com um sistema on-line de controle e gerenciamento que acusava quebra de caixa sempre que havia divergências de valores ao final do expediente. De acordo com a investigação, as funcionárias inseriram dados falsos de pagamentos, transferências bancárias e depósitos no sistema, subtraindo quantias da loteria e desviando para contas de terceiros. Dessa maneira o sistema não acusava os desvios e os crimes eram cometidos tranquilamente e de forma reiterada pelas suspeitas.

As câmeras de segurança do local registraram toda a movimentação, inclusive durante os momentos em que cometiam os crimes, filmando as transações efetuadas sem qualquer cliente solicitando serviços. Percebeu-se, ainda nas imagens arrecadadas, que as investigadas eram orientadas via aplicativo de mensagens durante as transações e em seguida escondiam os comprovantes impressos em suas bolsas.

Os crimes só foram descobertos quando a Caixa Econômica Federal bloqueou os sistemas utilizados pela casa lotérica devido às inconsistências identificadas, causando ainda mais prejuízos ao estabelecimento que ficou impedido de funcionar durante o final de ano, época de maior movimento. A lesão econômica sofrida foi tamanha que a loja foi fechada.

Durante a operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências das investigadas, sendo arrecadados os seus aparelhos celulares e documentos imprescindíveis à continuidade das investigações, entre os quais os comprovantes das transferências e depósitos realizados durante os desvios, constituindo prova do crime.

PCMG

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