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A troca de informações entre as polícias Civil de Minas Gerais (PCMG) e Militar (PMMG) resultou na operação integrada Latro Auri, deflagrada nesta terça-feira (29/4), em repressão a crimes patrimoniais ocorridos na região Centro-Sul de Belo Horizonte. As equipes policiais efetuaram cinco prisões e cumpriram sete mandados de busca no Aglomerado da Serra, com apreensão de R$ 62 mil em espécie, joias, relógios e outros itens de luxo.
De acordo com o delegado Marlon Pacheco de Castro, titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil Sul, os levantamentos começaram no fim do último ano a partir da ocorrência de roubos cometidos de forma violenta. “Iniciamos esse trabalho conjunto, e as investigações nos levaram até uma quadrilha especializada em furto e roubo de joias, sobretudo artigos de ouro”, informa.
O delegado completa que, entre os investigados, estão dois homens, apontados como os principais executores dos roubos, que tiveram seus mandados de prisão preventiva cumpridos hoje. Houve ainda três prisões em flagrante por receptação, posse de munição de uso restrito (material apreendido durante as buscas) e crime ambiental (decorrente da apreensão de pássaros silvestres mantidos ilegalmente).
Ainda segundo Castro, as investigações prosseguem, em especial, para apurar o crime de lavagem de dinheiro, uma vez que, em decorrência das apurações, foram apreendidos também veículos avaliados em R$ 500 mil, adquiridos com recursos de origem não comprovada.
De acordo com a delegada regional Sul, Elisa Moreira Caetano Ribeiro de Lima, a operação foi denominada Latro Auri, em referência aos objetos de maior interesse do grupo criminoso (joias de ouro). Além da participação do efetivo de mais de cem policiais civis e militares, a ação contou com apoio aéreo e de cães da PMMG.
PCMG
