Inquérito aponta que mulher foi asfixiada por companheiro em Ibirité

As investigações sobre a morte de uma mulher de 26 anos, encontrada sem vida no dia 27 de março deste ano, na cidade de Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte, resultaram no indiciamento de um homem, de 28, companheiro da vítima. A conclusão é da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que apontou o envolvimento do suspeito nos crimes de feminicídio e fraude processual.

De acordo com o laudo de necropsia, a vítima foi morta por asfixia por constrição externa do pescoço (esganadura). Indícios apontam que a mulher foi assassinada em 26 de março, sendo o corpo dela encontrado pelos sogros no dia seguinte, no quarto onde dormia o casal. A vítima apresentava diversas lesões no rosto e no corpo.

Assim, com base nas investigações, a PCMG representou pela prisão preventiva do suspeito, que se apresentou espontaneamente no dia 30 de março para o cumprimento da ordem judicial. O homem confessou ter agredido a vítima, afirmando que no dia dos fatos ambos estavam sob o efeito de drogas. Porém, ele alega não se recordar de ter asfixiado a mulher.

“A equipe de investigadores conseguiu encontrar uma sacola de lixo, na qual havia roupas da vítima sujas de sangue, pinos de cocaína e um pano também sujo de sangue”, contou o delegado Welington Faria.

Segundo o policial, após o crime, o suspeito teria trocado a roupa da vítima, limpado a cena do crime e colocado o corpo da mulher sobre o colchão, no intuito de forjar uma morte natural.

Crime

De acordo com Faria, todas as evidências reunidas durante as investigações apontaram que já havia um histórico de violência do suspeito contra a esposa. “Apurou-se que a relação do casal era bastante conturbada, e que a vítima era constantemente agredida fisicamente pelo companheiro”, destacou Faria.

Inclusive, testemunhas relataram que, no dia do crime, foi possível ouvir brigas e discussões vindas da casa onde a mulher morava com o suspeito.

O delegado contou ainda que o investigado já havia sido preso em flagrante, no dia 6 de dezembro de 2024, por agredir a companheira. Após a liberação do suspeito, o casal voltou a morar na mesma residência.

A vítima e o investigado estavam juntos há 13 anos, iniciando o relacionamento quando ambos ainda eram adolescentes, e tinha dois filhos.

PMMG

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