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No dia 17 de junho o Centro Universitário Funcesi realizou a segunda edição do programa “Se liga, não caia!”. A iniciativa reuniu populares, acadêmicos e profissionais da classe médica.
A equipe organizadora do evento, formada por alunos, professores e coordenadores dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Engenharia Civil e Arquitetura & Urbanismo, desenvolveram a ‘sala dos sete erros’.
A atividade teve como objetivo criar um ambiente doméstico simulado para apresentar obstáculos do dia a dia que oferecem risco de queda.
Além disso, houve o simulador de envelhecimento e a apresentação de parceiros da saúde com temas relativos a quedas com crianças, traumas na face, perda de visão e cuidados com o paciente acamado.
Estiveram presentes no evento a Clínica Versato, o Hospital Nossa Senhora das Dores, Unimed, Apae Itabira, a Liga Acadêmica de Neurociências da Funcesi, a Clínica Alinhar Saúde e o Instituto Odontológico de Educação Continuada LAMIEC.
O Dr. Tiago Alvarenga, médico neurologista, participou do evento e reforçou a importância de debater o tema pensando na acessibilidade como auxílio na prevenção de acidentes:
“A acessibilidade não deve ser considerada como capricho, mas como exercício de cidadania. Quando melhoramos o acesso para as pessoas com deficiência física, visual, auditiva ou mental, automaticamente estamos oferecendo mais proteção contra o risco de quedas e acidentes.”
Além disso, o médico neurologista salienta que as quedas são responsáveis por muitas incapacidades temporárias e permanentes, que, inclusive, podem provocar a morte.
“Todos nós conhecemos alguém que foi gravemente prejudicado por uma ‘queda boba’, por isso, essa discussão não pode mais ser jogada para debaixo do tapete. Alias, quem participou do evento sabe que devemos evitar o uso de tapetes”, enfatizou Tiago Alvarenga.
O médico ortopedista e diretor clínico do Hospital Nossa Senhora das Dores, Dr Esdson Lima, participou do evento e recomendou a atividade física como reforço da qualidade de vida na terceira idade.
“O fortalecimento muscular é uma indicação para evitar lesões e acidentes com quedas, principalmente para as pessoas idosas. Quem se prepara para o envelhecimento precisa pensar na estrutura muscular como condição principal da qualidade de vida.”
Segundo Anielle Lafayette, médica oftalmologista da Clínica Versato, alguns casos de acidentes domésticos ou quedas também são provocados por baixa visão.
“Em determinados acidentes, as pessoas tropeçam ou sofrem traumas porque não enxergam os obstáculos. Geralmente são aqueles que não percebem a perda de visão. A avaliação oftalmológica pode identificar as principais causas que levam a este quadro clínico e, a partir deste diagnóstico, o médico encaminha o paciente para o tratamento adequado, o que pode ajudar a prevenir acidentes.”
A partir das instruções oferecidas por alunos, professores e profissionais da saúde, os visitantes conheceram um pouco das situações de riscos que os idosos enfrentam e quais as alternativas para evitá-los no aconchego do lar.
